Braga Netto foi preso em Copacabana, no Rio de Janeiro, e será entregue ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia do Exército. A investigação aponta que ele era o líder de um grupo responsável por planejar uma intervenção militar, tendo aprovado e financiado um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.
O general da reserva é um dos nomes mais citados no relatório de 884 páginas da Operação Contragolpe, sendo mencionado 98 vezes. A investigação levou ao indiciamento de Braga Netto, do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outras 35 pessoas.
Além disso, o coronel Peregrino, assessor de Braga Netto, também está sendo investigado.
Ele é alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência, em Brasília. No mês passado, a Polícia Federal encontrou um documento golpista na mesa do coronel, na sede do Partido Liberal, em uma pasta intitulada "memórias importantes". Esse documento continha o plano "Lula não sobe a rampa".
Os advogados de Braga Netto negam que ele tenha coordenado qualquer tentativa de golpe e, em uma nota divulgada na semana passada, afirmaram que ele não esteve envolvido em nenhum planejamento para assassinar qualquer pessoa.
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